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Emater estuda novas variedades de mandioca em Minas
Notícias Gerais
Publicado em 27/01/2021

A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) e a Embrapa Cerrados fizeram parceria para estudar diversas cultivares de mandioca, desenvolvidas pela empresa federal de pesquisa agropecuária. Foram implantadas 60 unidades de avaliação, em diversos municípios mineiros. São 30 para o estudo das chamadas cultivares de mesa, próprias para o consumo in natura, e outras 30 destinadas ao uso industrial.

As manivas (caules), doadas pela Embrapa, foram plantadas nas propriedades de agricultores parceiros, lado a lado com as lavouras tradicionais. As regiões escolhidas em Minas: Noroeste, Central, Norte, Mucuri, Sul e Zona da Mata.

Será aplicado o método de pesquisa participativa. São verificadas diversas variáveis agronômicas, como desenvolvimento das plantas, resistência a pragas, doenças e produtividade.

No caso de mandioca de mesa, depois são avaliadas as raízes, o ponto de cozimento, a presença de fibras e outras características, do ponto de vista nutricional e de aceitação pelos consumidores.

 

Preferências

 

Outra etapa importante da pesquisa é a aceitação junto ao mercado. Afinal, as raízes dessas cultivares têm aspecto um pouco diferente das tradicionais. No mercado mineiro, por exemplo, a preferência dos consumidores é pelas raízes de polpa branca. As cultivares de mesa a serem avaliadas são: BRS 396, BRS 397, BRS 398, BRS 399, BRS 429, todas com polpa amarela, ricas em betacaroteno, e as BRS 400 e BRS 401, ambas de polpa rosada, ricas em licopeno.

O plantio das novas cultivares foi feito em novembro de 2020, e o tempo estimado para os primeiros resultados é de um ano para as cultivares de mesa, e de 18 meses para as de indústria, que demoram mais a serem colhidas, para melhor desenvolvimento do amido.

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