LUCIANA ARCHETE
Jornalista MG19681JP
Lixo e entulho jogados em terrenos têm incomodado moradores do bairro Villa Real, próximo ao Morro do Castelo em Muriaé.
Além de ser um problema para a saúde pública, esse descarte irregular pode trazer danos ao meio ambiente e, por serem despejados em grande proporção no próprio asfalto, ainda pode provocar graves acidentes a motoristas, motociclistas e até mesmo ciclistas que utilizam a rua Foad Féres e a avenida Gilka Gabriella Dutra e Mello Felipe Féres.
Em ambas, além do lixo, ainda é possível ver que o asfalto cedeu em alguns trechos ou foi “rasgado” por uma máquina pesada.
Moradores explicaram que não adianta muito o Departamento Municipal de Serviços Urbanos (Demsur) promover a limpeza. “Dura poucos dias. É limpar e o povo voltar a usar esta área para despejar lixo. Chega a invadir a rua dias depois”, explica uma moradora.
Outro residente no bairro explicou que não adianta, “porque as pessoas continuam jogando [lixo e entulho. Tem que ter uma placa de que é proibido, de que tem multa. Tem que fiscalizar mesmo", disse.
O bairro Villa Real sofre com o descaso da população de bairros vizinhos que, sem consciência, realiza descarte irregular de lixo nos terrenos baldios localizados no bairro. É possível observar entulho de construção civil, móveis e também lixo doméstico, que segundo moradores, são deixados por pessoas de outras regiões e até mesmo pelos moradores do local. “Aqui já se viu de tudo. Nas nossas casas sempre aparece cobra, escorpião, barata e outros animais peçonhentos, afirmou.
Postes sem Iluminação
Outro problema enfrentado pelos moradores do Villa Real é a falta de iluminação nos postes. As lâmpadas estão queimadas e, quem passa pelas ruas do bairro sofrem com a escuridão no período da noite.
Segundo os moradores relataram à Rádio Cidadã, vários pedidos foram feitos à prefeitura, mas nenhuma providência foi tomada. “No começo era tudo iluminado, mas foi queimando uma lâmpada, outra e quando notamos já são várias queimadas e ninguém para vir trocar. Pagamos pelo serviço através da Taxa de Iluminação Pública (TIP), mas ficamos no escuro”, explicaram.