LUCIANA ARCHETE
Jornalista MG19681JP
Com informações Wikipedia e sites parceiros
Fotos da Rádio Cidadã
Muriaé faz 165 anos de emancipação político-administrativa neste 16 de maio. Poucos cidadãos conhecem ou sabem desta data. Isso porque, comemora-se, de fato uma data importante para a cidade no dia 6 de setembro que é, na realidade, o dia do Cidadão Ausente (ou cidadão muriaeense). Assim, o dia, de fato fica esquecido e, pouquíssimos muriaeense lembram-se desta data.
Conheça, um pouco da história deste município importante para a Zona da Mata Mineira e que já teve diversos distritos eu se transformaram em cidades, como Patrocínio do Muriaé, São Francisco do Glória; Miraí (antigamente era Santo Antônio do Muriaé); Laranjal, Palma (antiga São Francisco da Capivara), Eugenópolis (antiga São Sebastião da Mata) e São Sebastião da Cachoeira Alegre (atual, Cachoeira Alegre).
Muriaé
Muriaé é um município brasileiro do estado de Minas Gerais, Região Sudeste do país. Localiza-se na Zona da Mata Mineira e sua população estimada em 2019 era de 108 763 habitantes.
O nome da cidade é uma referência ao Rio Muriaé. O nome do rio não é de origem tupi. Há a possibilidade de ser um nome com origem na língua puri, pois corta uma região que era habitada, antes da chegada dos colonizadores de origem portuguesa, por índios puris.
A região do município de Muriaé teve sua colonização de origem europeia iniciada pelo comércio de brancos com os indígenas.
Nas inúmeras versões sobre o surgimento desta nomeação, há sempre uma ligação com os mosquitos que infestavam a região onde surgiria o município. De acordo com os registros históricos, a cidade, no início de seu povoamento, era uma região palustre, que apresentava, até finais do século XIX, altíssima incidência de febre amarela, supondo-se então que as opções etimológicas ligadas ao mosquito sejam as mais plausíveis.
Em uma das mais antigas menções ao "Vale do Muriaé", datada de 1785, Couto Reis descreveu a região, realçando as condições "horrorosas e pestíferas de suas entranhas", cuja colonização só foi possível graças à coragem dos primeiros desbravadores que, "fazendo fogos, descortinando matas e purificando ares, tornaram os sertões menos rigorosos".
Em 1817, Constantino José Pinto, com outros 40 homens, comercializando ervas e produtos medicinais, desceu pelo Rio Pomba e atingiu o Rio Muriaé, onde aportou construindo seu abarracamento junto a uma cachoeira, local hoje conhecido como Largo do Rosário. Ali, foi fundado um aldeamento dos índios, com demarcação das terras destinadas ao plantio para o sustento dos silvícolas. Nascia "São Paulo do Manoel Burgo".
Capela do Rosário e Guido Marlière
Em 1819, o francês Guido Tomás Marlière chegou e ergueu a Capela do Rosário. Começaram a aportar extratores de madeiras de lei e, principalmente, de plantas medicinais, em busca de raízes de ipecacuanha, chamada vulgarmente de poaia. Era o início da atividade econômica do futuro município.
O povoado cresceu rapidamente, a princípio, com uma só rua ao longo do rio - dando origem ao "Porto", à "Barra" e à "Armação", em razão do rio que margeavam - e, depois, disseminando o seu casario em todas as direções. Em 7 de abril de 1841, foi criado o distrito com o nome de São Paulo do Muriahé, pertencendo a São João Batista do Presídio (atual município de Visconde do Rio Branco) e subordinado eclesiasticamente a Santa Rita do Glória (atual município de Miradouro).
16 de maio
Em 16 de maio de 1855, pela Lei 724, com o nome de São Paulo do Muriahé, o distrito foi elevado à categoria de vila, desmembrando-se de São João Batista do Presídio. A vila de São Paulo do Muriahé seria elevada à condição de cidade apenas em de 25 de novembro de 1865, pela Lei 1 257. A denominação Muriaé só viria com a Lei 843, de 7 de setembro de 1923.
Trânsito
Com uma frota de veículos de 43449 veículos e uma média de 1 veículo para cada 2,46 habitantes, Muriaé sofre atualmente com excesso de veículos principalmente no horário de pico, quando algumas ruas e avenidas ficam com um trânsito muito carregado. Obras estão sendo realizadas para redirecionar e reestruturar o trânsito carregado de Muriaé.
Esportes
Um dos times de futebol da cidade é o Nacional Atlético Clube, fundado em 1957. Na década de 1980, o time disputou algumas edições do Campeonato Mineiro da primeira divisão.
O time possuía o estádio Soares de Azevedo, que, em 2009, foi demolido e parte do terreno vendido à rede de supermercados Sales.
Atualmente, seu novo estádio, incluindo um centro de treinamentos, foi construído às margens da BR-356. A nova estrutura permaneceu com o mesmo nome da anterior (Soares de Azevedo).
Outro clube da cidade é o Paulistano Futebol Clube, cujo estádio era localizado onde hoje existe a Praça do Trabalhador, no bairro da Barra.
Em outros esportes há a no bairro São Pedro o famoso Rodrigão que abriga jogos de futsal de campeonatos amadores da região e de jogos escolares, no mesmo local está sendo o campo Robertão.
Clubes Aquáticos e Poliesportivos
Via Park Club
Colina Country Clube
Muriaé Tênis Clube
AABB-Associação Atlética Banco do Brasil
Clube dos Bancários
Saúde
Casa de Caridade de Muriaé Hospital São Paulo
Fundação Cristiano Varella - Hospital do Câncer de Muriaé
Casa de Saúde Santa Lúcia de Muriaé
Prontocor - Hospital do Coração
SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência)
Cultura
A cidade de Muriaé foi a única cidade brasileira eleita para a lista de cidades piloto do programa Agenda 21 da cultura, desenvolvida pelo Fórum Universal das Culturas para o biênio 2017-2019.[29]
Muriaeenses ilustres
Alcyr Pires Vermelho
José Alencar
Pedro Bismarck
Sebastião Lazaroni