LUCIANA ARCHETE
Jornalista MG19681JP
Com informações da Assessoria de Comunicação
A crise financeira importa pelo governo Fernando Pimentel em Minas Gerais tem levado diversas prefeituras a modificar suas maneiras de atuar perante suas populações. Nesta quarta-feira foi a vez da prefeitura de Muriaé informar o quadro geral que está vivenciando nos últimos meses.
A falta de repasse dos recursos estaduais ao município de Muriaé levou o Poder Executivo a editar o decreto 8.768 que terá validade de 120 dias e, segundo a equipe de finanças da prefeitura, a medida pretende garantir os salários dos servidores públicos em dia.
Na explicação feita em coletiva de imprensa o prefeito Ioannes Grammatikopoulos e seus secretários explicaram que a dívida do Estado de Minas Gerais com o município é de aproximadamente R$ 61 milhões.
Segundo o prefeito, o objetivo da medida extrema é assegurar a folha de pagamento do funcionalismo em dia.
A maioria dos municípios sempre apertam o cinto nos meses finais de cada ano para pagar 13º salário dos servidores e as férias do pessoal da educação e, equilibrar as contas neste período é fundamental, principalmente quando o governo de Fernando Pimentel segura dinheiro que caberia à Muriaé, como ente federado e que teve seus recursos retidos.
Dentre as medidas informadas no Decreto Municipal estão a redução de consumo de combustíveis por parte dos servidores, assim como redução de consumo de óleos automotivos, telefone e serviços de correio; redução da jornada dos setores administrativos que funcionarão em horário especial a partir de segunda-feira (5 de novembro).
Segundo informou na coletiva, o funcionamento de setores administrativos passará a ser das 12h às 18h.
Escolas, creches, postos de saúde e serviços de assistência social continuarão funcionando em horário normal.
A prefeitura também irá reduzir despesas extras como as ordens de serviços e compras que ainda não estejam em andamento.
Viagens de servidores (secretários e funcionalismo) e participação em eventos não essenciais ficam suspensas.