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Escola da zona rural de Muriaé promove viagens históricas e visita Centro da Memória Negra
Aprendizado "in loco" amplia consciência e preservação
Por Administrador
Publicado em 24/11/2025 12:28
Notícias Gerais
A Escola Estadual Capitão Roberto José Ferreira, localizada no distrito de Macuco, em Muriaé, transformou o reconhecimento recebido pelo Prêmio Escola Transformação, do Governo de Minas, em experiências culturais para seus estudantes. Com projetos de aprendizagem “Além dos Muros” e “Caminhando pela História”, a instituição tem promovido o acesso dos alunos a espaços históricos, científicos e também às narrativas da cultura negra — tema em destaque neste mês em que se celebra o Dia da Consciência Negra
Em novembro, a escola realizou duas viagens pedagógicas. No dia 12, os estudantes visitaram Mariana, primeira capital de Minas Gerais, onde percorreram pontos turísticos e exploraram a Mina da Passagem, maior mina de ouro aberta à visitação no mundo. 
Nesta terça-feira (18), a segunda viagem levou o grupo à cidade de Juiz de Fora, onde os alunos participaram de atividades no Centro de Ciências e Planetário da UFJF, um dos mais modernos do país. Também visitaram o Museu Mariano Procópio e o Museu Ferroviário
O destaque da viagem, no entanto, ocorreu na semana da Consciência Negra: os estudantes conheceram o Centro de Preservação da Memória Negra de Juiz de Fora e Região, recentemente inaugurado no Paço Municipal. O espaço preserva documentos, objetos e histórias que dão visibilidade à contribuição da população negra na formação da Zona da Mata e de Minas Gerais. 
Para o professor de História Guilherme Soares, a experiência amplia o olhar dos alunos para além da sala de aula. 
“Nosso objetivo é aproximar a comunidade escolar de lugares históricos, ampliar o acesso a bens culturais e incentivar a troca de saberes. Viajar e conhecer esses espaços é fundamental para formar cidadãos mais críticos e conectados à própria história”, afirma. 
A escola já prepara uma nova viagem ainda neste ano letivo, desta vez para Angra dos Reis e Paraty (RJ). A expectativa é que a iniciativa continue inspirando os alunos da rede estadual e fortalecendo o vínculo entre ensino e práticas culturais. 
Sugestão de pauta para entrevista  
Com duas viagens pedagógicas realizadas em novembro e uma terceira prevista ainda para este ano, a escola está disponível para entrevista com o professor responsável, Guilherme Guimarães Soares, que pode abordar: 
  • O impacto dos projetos na vida dos alunos; 
  • Como a escola rural tem criado oportunidades de acesso cultural; 
  • A importância de trabalhar memória e cultura negra fora da sala de aula; 
  • Detalhes das experiências em Mariana e Juiz de Fora; 
  • E a preparação para a viagem a Angra dos Reis e Paraty.
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