Com o intrigante tema “A inteligência artificial e o futuro das carreiras jurídicas” o professor Cristian Dayvson Evangelista encerrou a II Semana Magna do Direito Unopar que aconteceu no teatro Zaccarias Marques, sede da Fundarte.

Na última aula estavam presentes a coordenadora do curso de Direito, Letícia Alonso do Espírito Santo; as professoras Riviane Maria Fellipe Féres Laviola e Rafaela Cristina Fernandes de Oliveira, além da representante da 36ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil, Keila Souza (diretora APAE Muriaé) e a gestora da Faculdade Pitágoras Unopar de Muriaé, Joelma Crespo Moraes.

O professor Cristian Dayvson é Oficial do Ministério Público desde novembro de 1999, estando lotado atualmente na 13ª Promotoria de Justiça da Comarca de Juiz de Fora (MG) e possui graduação em Direito pelo Centro Universitário Faculdade de Minas (Unifaminas Muriaé), uma especialização em Direito Processual - Grandes Transformações, pela Universidade Anhanguera-Uniderp e Cursa mestrado em ciências jurídico-criminais na Universidade Autônoma de Lisboa, em Portugal (2017), tendo como orientador o professor Dr. Maria João Guia.  Ele lecionou no Centro Universitário Unifaminas por mais de quatro anos e hoje ministra aulas em cursinhos na cidade juizforana.

A IA, considerada um sistema oriundo da Tecnologia da Informação, está se instalando rapidamente na sociedade atual, impactando a atividade de diversas carreiras jurídicas, uma vez que ela apresenta aplicação em vários segmentos da sociedade, inclusive na advocacia.

Segundo o especialista, o uso de Inteligência Artificial (IA) tem influenciado o funcionamento de tribunais, escritórios de advocacia e outras organizações de justiça. “A Covid-19 acabou por acelerar a vinda da virtualização de despachos, audiências e entrega de memoriais, trabalhos que mexem com toda a gama jurídica”.

Para professor Cristian Dayvson a alteração da lógica de profissões jurídicas tradicionais, como é o caso de juízes e advogados que lidavam com livros, compêndios e jurisprudências repetitivas e burocráticas agora podem contar com robôs que auxiliam com apenas um clique facilitando a vida de escritórios de advocacia e também dos tribunais. “Queiram ou não, a inteligência artificial é uma realidade que afeta sobremaneira. Mas os estudantes de Direito  não devem ficar preocupados, ainda existem muitas áreas de atuação que empregarão os profissionais do futuro”, disse ele.