LUCIANA ARCHETE
Jornalista MG19681JP
Nos últimos anos a Câmara Municipal de Muriaé vem contratando empresas para prestação de Serviços na Elaboração de Projeto Arquitetônico para o prédio da Câmara, localizado na rua Coronel Domiciano, 26, Centro.
O objetivo? Reforma e Adaptação para acessibilidade.
No entanto, o prédio não permite a pessoas que necessitem de cadeiras de rodas, muletas ou bengalas se locomoverem sem a ajuda de outra pessoa.
Os gastos remontam às presidências de Helena Carvalho, Carlos Delfim e, agora, Ademar Camerino.
Os gastos vão de R$ 11.500,00 (empresa Engfire Projetos e Instalações Construções e Serviços Ltda EPP) no ano de 2016; Construtora Inovar (R$ 14.800,00) em 2017 e, agora, a empresa Foffano Construtora Ltda ME (R$ 11.200,00) em 2018.
Abaixo mostramos fac-símile dos empenhos e os referidos pagamentos.
O problema é que, anos após ano, a Câmara Municipal de Muriaé paga por um serviço que não sai do papel e não é apresentado à população, não permite a locomoção dos cadeirantes.
Outro problema detectado é que estes estudos ocorrem todos os anos e, no final de mandato, o presidente não pode contratar uma construtora para fazer as adaptações. Também não pode empenhar gastos para a Mesa Diretora seguinte.
Assim, ano após ano, o povo de Muriaé paga por uma despesa que, na realidade beneficia apenas a empresa contratada.
Os demais vereadores não questionam a despesa feita e a falta de respeito com o dinheiro público.
A pergunta que fica é: qual objetivo de tantos estudos e nenhuma ação efetiva?
Com a palavra os demais vereadores e os contratantes destes serviços.
Todas informações constam no Portal da Transparência da Câmara Municipal de Muriaé, empenhos e pagamentos.











