LUCIANA ARCHETE
Jornalista MG19681
Quaisquer atividades humanas produzem resíduos sólidos, e esses resíduos sejam doméstico, industrial, hospitalares ou escolares, precisam ter um destino. Sendo lixo urbano, público ou privado, o material descartado deve ter um fim que não prejudique o meio ambiente.
As ruas no entorno do Campo do Operário, no bairro Santa Terezinha não tem calçada e, o espaço existente serve como depósito de lixo e descarte de todo tipo de resíduo da população local.
E pasmem, em frente ao Centro de Referência em Assistência Social (CRAS do Santa Terezinha) e a uma rua da escola municipal Maria Aleluia Soares Bittencourt.
Não adianta o Demsur recolher e limpar o local, um dia depois está lotado de detritos, restos de material de construção, móveis residenciais, colchões e até, pasmem, animais mortos. Um verdadeiro desrespeito com os moradores vizinhos às ruas do bairro.
Estudos apontam que o Brasil é o quinto maior produtor de lixo do mundo. Perde apenas para Estados Unidos, China, Índia e Alemanha. O tratamento de resíduos, no setor de limpeza pública, movimenta, em todo o território nacional, em torno de R$ 30 bilhões e gera cerca de 350 mil empregos, com crescimento de 3% a 5% ao ano, apesar da crise econômica.
É preciso que a situação dos descartes seja vista tanto de um viés legal quanto de um modo social, integrando leis e sociedade no mesmo círculo, além de desenvolver as técnicas de reaproveitamento.
Limpar e colocar um fiscal no local seria uma ação eficaz, mas o trabalhador deveria permanecer ali por um longo período até que a população desistisse de “tentar usar o local como lixeira”.
Os moradores vizinhos também poderiam denunciar descartes fora de horário, mas a prefeitura ou Demsur deveriam ter alguém que pudesse atender as ligações e acionar fiscais. Isto, no momento é inviável financeiramente.
Portanto, criar, culturalmente ações e campanhas permanentes deveria ser uma das premissas, urgentes no bairro Santa Terezinha.
A população lindeira ao campo agradeceria.