Ouvir rádio

Pausar rádio

Offline
Prefeitos do Jequitinhonha cobram, em Belo Horizonte, recursos não repassados pelo governo de Minas
Notícias de Política
Publicado em 24/07/2018

Prefeitos dos 51 municípios do Vale do Jequitinhonha, região que possui, em Minas Gerais, o menor IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) onde, nenhum apresenta receitas próprias suficientes para se manterem, dependendo praticamente dos recursos repassados pelo Estado e pela União estiveram com o governador Fernando Pimentel nesta segunda-feira, 23 de julho.

Com a retenção indevida desses recursos pelo Governo Estadual as prefeituras estão sendo obrigadas a fazer diversos cortes em serviços essências, como saúde e assistência social.

O que salva, neste momento as prefeituras, são as emendas parlamentares apresentadas pelos deputados estaduais e federais com o envio de veículos e recursos para custeio na saúde (medicamentos e insumos), além de recursos da união para manter os serviços funcionando.

A retenção indevida dos recursos do Fundeb por parte do Estado coloca ainda mais dificuldade no funcionamento das administrações municipais, comprometendo os salários dos servidores e os serviços da Educação.

Segundo os prefeitos, as administrações correm risco de entrarem em um colapso que vai afetar profundamente a vida de todos os cidadãos.

Recentemente, vários Municípios tiveram que paralisar o transporte escolar e agora estão ameaçados de não conseguirem pagar a folha salarial da educação.

Diante desse quadro, as associações comunitárias do Alto, Médio e Baixo Jequitinhonha, Amaje, Ameje e Nova Ambaje realizaram assembleia na cidade de Itaobim, que teve a participação ativa de mais de quarenta prefeitos.

A expectativa dos Prefeitos é sensibilizar o governador Fernando Pimentel, para que diante da crise que assola toda Minas Gerais, enxergue de maneira diferente o Vale Jequitinhonha e sua população, que até o momento é quem mais sofre os efeitos da crise econômica.

Foi também unanimidade entre os prefeitos e demais autoridades presentes, a necessidade de criação de uma entidade única que represente de maneira comum os interesses de todos os municípios do Vale do Jequitinhonha, que já ganhou até o nome de Umvale (União dos Municípios do Vale do Jequitinhonha).

Somando a população das 51 cidades, essa nova entidade representaria mais de 700.000 (setecentas) mil pessoas, o que seria uma voz forte falando pelo Jequitinhonha junto aos governos Estadual e Federal.

 

Participaram da Assembleia os prefeitos:

 

Adelino – Francisco Badaró

Ademir Gobira – Almenara

Adhemar Marques – Itinga

Aécio – José Gonçalves

Alencar – Rubim

Antônio – Bandeira

Bim – Jordânia

Carlinhos Barbosa – Turmalina

Charles Vieira – Itaobim

Coca – Jenipapo de Minas

Dauro – Joaíma

Diego – Chapada do Norte

Diogenes – Virgem da Lapa

Dona Fia – Coronel Murta

Dr. Armando – Araçuaí

Emerson – Santo Antônio do Jacinto

Euvaldo Gobira – Divisópolis

Gilão – Cachoeira do Pajeú

Gilberto – Rio do Prado

Gilmar – Comercinho

Guilherme – Serro

Jânio – Felisburgo

Juca do Sindicato – Monte Formoso

Lauro – Presidente Kubitschek

Lazaro – Berilo

Leandro Santana – Ponto dos Volantes

Leo – Jacinto

Luiz Fernando – Itamarandiba

Marcelo – Palmopolis

Marlon – Santa Maria do Salto

Miquinho – Padre Paraiso

Oximane – Salto da Divisa

Ricardo Rocha- Felício dos Santos

Roberto Botelho – Jequitinhonha

Roberto – Mata Verde

Silvana Mendes – Pedra Azul

Tadeuzinho – Capelinha

Teco – Datas

Vavá – Medina

Vavá – Caraí

Warlim – Setubinha

Comentários