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CÂMARA DE VEREADORES ESTUDA ABRIR CPI PARA APURAR ACUSAÇÃO DO MP CONTRA SILÉSIO MIRANDA
Notícias de Política
Publicado em 08/11/2017

 A Câmara Municipal de Uberlândia poderá instalar uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para apurar possível quebra de decoro parlamentar do vereador Silésio Miranda (PT) que foi denunciado pelo MPMG (Ministério Público de Minas Gerais) por lavagem de dinheiro e falsidade ideológica envolvendo a prestação de serviços de uma locadora de automóveis para o Ipremu, o Instituto de Previdência Municipal de Uberlândia, em 2013.

Queilomara Miranda, esposa do vereador, um tio, e outras duas pessoas também foram denunciados.

A investigação aponta que o parlamentar teria falsificado a documentação da Interlocar Locadora Ltda para esconder que ele é o verdadeiro dono da empresa e assim poder participar de uma licitação no Ipremu. Ainda segundo a denúncia, ele teria usado dois ‘laranjas’, que figuram como sócios da empresa. Miranda nega as acusações.

A denúncia é um desdobramento da operação de busca e apreensão realizada pelo Ministério Público em maio, que revistou a casa e o gabinete do vereador Silésio e das outras pessoas envolvidas. Os serviços prestados pela Interlocar começaram em abril de 2013 e terminaram em maio deste ano. Nesse período a empresa recebeu mais de R$ 386 mil.

Um dos veículos usados pela empresa para prestar serviços ao instituto era abastecida com recursos da Verba Indenizatória do gabinete do vereador na Câmara Municipal.

 

Para que a CPI seja aberta na Câmara é preciso que 18 vereadores sejam favoráveis ao processo. O prazo para que a proposta dê entrada em plenário não foi estipulado pelo presidente da Casa, vereador Alexandre Nogueira.

Foto registrada no dia em que a Polícia Militar cumpriu mandado de busca e apreensão no gabinete do vereador, na Câmara de Uberlândia.

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